Sempre tenho muitos retalhos de papel artesanal. Algumas vezes é a única coisa que realmente me agrada fazer: combinar retalhinhos, compor formas, na maior parte das vezes irregulares e geométricas. E misturar flores naturais secas, recortes, cascas, fiapos. Nesses momentos, o tempo pára, a vida fica em "stand by", a alma se libera e voa para outros tempos, outros espaços, alguns imaginários - logo, potencialmente reais.
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