Minha árvore de Natal este ano será essa: lista telefônica de 2001 (início dos tempos difíceis - espero que a transformação nela em algo bonito também transforme a minha vida daqui para a frente em algo melhor. A árvore tradicional, que nos acompanha há vários anos, este 2007 não vai sair da caixa onde está guardada. O Zulou, com sua sapequice e seu talento inato para pular e brincar com tudo que encontra iria derrubá-la várias vezes ao dia. Pensando bem, é melhor assim... a outra também me trás lembranças de natais tristes. Aliás, sempre fico deprimida no Natal. Antes pensava que era estresse. Hoje sei que é saudade daqueles natais gelados em Lisboa, das montras cheias de bonecos e de gulodices, das muitas luzes, da felicidade. Tenho que lá ir breve, resgatar esses bons momentos.
12/02/2007
Natal diferente
Minha árvore de Natal este ano será essa: lista telefônica de 2001 (início dos tempos difíceis - espero que a transformação nela em algo bonito também transforme a minha vida daqui para a frente em algo melhor. A árvore tradicional, que nos acompanha há vários anos, este 2007 não vai sair da caixa onde está guardada. O Zulou, com sua sapequice e seu talento inato para pular e brincar com tudo que encontra iria derrubá-la várias vezes ao dia. Pensando bem, é melhor assim... a outra também me trás lembranças de natais tristes. Aliás, sempre fico deprimida no Natal. Antes pensava que era estresse. Hoje sei que é saudade daqueles natais gelados em Lisboa, das montras cheias de bonecos e de gulodices, das muitas luzes, da felicidade. Tenho que lá ir breve, resgatar esses bons momentos.
Móbile de cds
Meu amado companheiro Astérix
Árvore de natal de caixinhas (de meus tarja-preta, hehehe)
A foto não ficou lá essas coisas, eu sei. É um protótipo apenas, com
O vermelho e o verde, a luz brincando de "esconde-esconde" no corpo da garrafa pet
verde. Ainda não tinha pintado a tampinha quando a fotografei. Agora está completa.
Vou fazer outra de mesa, com a mesma estrutura. Mas só depois das festas.
Tenho sede de liberdade e de luz. Sempre tive. Signo do fogo. Cor de sangue e de calor. Esta luminária surgiu logo após outra (sempre conservo a primeira inspiração - essa está inacabada, assim ninguém terá coragem de querer comprar. Se tiver, vai ouvir um doce mas firme "Não!"
Embalando a dor
Guirlanda=Manuela 2005
Filho-único
Mais um filho-único. Vermelho e dourado. O oriente e suas peculiaridades sempre me
atraíram. Não sei por quê. Não me interessa saber por quê. Este vermelho marca bem
o sentimento de fúria insana que tomava conta de mim... o dourado na palha de
bananeira seca e contorsida representa talvez a capa de aparente alegria que usei
durante meses... Máscaras! Chega delas!
Recomeçar, recomeçar, recomeçar... sempre!
É filho único, muito amado, resultado de um momento de pura inspiração em meio a uma ano de terrível turbulência em minha vida (2005). Mais uma razão para o amar... mais uma razão para deixar para trás, definitivamente, essa assinatura que relaciono apenas a muita dor, desilusão, angústia, quase desespero. Não guardei a foto original. Nem é necessário. Filho único nascido de um parto dolorido e quase interminável não se vende, não se dá, só se guarda. Para lembrar que há sempre um novo dia que desponta, uma nova oportunidade de ser feliz, mesmo que por breves momentos...
A Mariela que deu lugar à Manuela sabia já de tudo isso. Agora está pondo em prática de forma segura, objetiva, mas docemente liberta dos pesados elos que arrastara durante décadas.
